O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (12) o documento “Orientações Integradas de Vigilância e Atenção à Saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública”, elaborado pelas Secretarias de Atenção à Saúde (SAS) e Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Seu objetivo principal é integrar e ampliar as ações e serviços relacionados ao monitoramento das alterações no desenvolvimento, identificadas da gestação até a primeira infância, que podem ter relação com infecções pelos vírus Zika, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e herpes simplex, além de outras etiologias infecciosas.

A obra apresenta as definições atualizadas para notificação, investigação e classificação dos casos, que foram elaboradas, de forma consensuada, com representantes de Sociedades Científicas Médicas, outras instituições e especialistas convidados. Também são indicadas as novas orientações para investigação laboratorial e continuidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde.

A publicação ainda está em fase de diagramação, mas já foi publicada no portal do Ministério da Saúde para que as novas informações possam ser consultadas por profissionais de saúde, gestores, famílias afetadas e sociedade em geral.

O documento substituirá o protocolo de “Vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC)” e o protocolo de “Atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia”, ambos publicados em março de 2016.

Considerando as várias lacunas ainda existentes no conhecimento sobre a infecção pelo vírus Zika, deve ser ressaltado que as informações e recomendações agora divulgadas são passíveis de revisão em caso de incorporações de novos conhecimentos e evidências.

Mais informações:

Orientações Integradas de Vigilância e Atenção à Saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública (versão sem diagramação)

Ministério da Saúde