A Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) tomou posse na quinta-feira (29) em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

Formada por representantes do governo e da sociedade civil — incluindo integrantes do setor privado —, a comissão tem como missão avançar na implementação no Brasil da agenda global proposta pela ONU.

O ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, responsável por coordenar a comissão, ressaltou que o Brasil está no caminho para o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e que a Comissão Nacional é um grande passo para o alcance da Agenda 2030.

“Estamos olhando para o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões: econômica, social, ambiental e institucional”, disse.

Imbassahy ressaltou que a Comissão Nacional é exemplo para outros países, enquanto o processo de escolha dos integrantes foi paritário, respeitando a participação de diferentes segmentos da sociedade. Ele lembrou também o perfil técnico das organizações envolvidas.

Durante a cerimônia, o coordenador-residente da ONU no Brasil e representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país, Niky Fabiancic, afirmou que a comissão terá papel central na implementação da Agenda 2030.

“É preciso promover a atuação de governantes, gestores, representantes de movimentos sociais e do setor privado. Esta comissão que toma posse hoje vem fortalecer os esforços de implementação dos ODS. Essas organizações terão papel fundamental na orientação do planejamento e das ações para o avanço brasileiro na implementação da Agenda 2030”, ressaltou.

Comissão Nacional

Representantes dos ministérios de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Meio Ambiente; Relações Exteriores; Desenvolvimento Social; Secretaria de Governo da Presidência da República e Casa Civil fazem parte da Comissão, pelo governo federal.

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Ambiente (ABEMA) representa a esfera estadual, e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os governos municipais.

Pela sociedade civil, fazem parte da comissão a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto ETHOS de Empresas e Responsabilidade Social, o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Visão Mundial e a Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes.

A secretaria executiva da comissão será exercida pela Secretaria Nacional de Articulação Social. O assessoramento técnico da comissão será responsabilidade do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

 

Fonte: ONU Brasil